sexta-feira, 26 de março de 2010

JÁ QUE O TEATRO É REI...

... como resistir à tentação de o olhar... na nossa Colecção!

Dois-três exemplos:

- Como não evocar o "mestre Gil Vicente" o primeiro grande criador do nosso Teatro?











Vejam também: http://dizquesim.blogs.sapo.pt/2581.html (um Blogue cúmplice com actividades...)

- E este outro (duplamente importante: pelo conteúdo histórico e teatral; por ser um dos que os estudantes não podem contornar por aparecer ligado aos Programas...)?




- E, saindo de Portugal, esta outra obra tão mundialmente celebrada (e que até o Grupo de Teatro da escola, o "Natural Invenção", há alguns anos apresentou com tanto e merecido êxito) de um tão malogrado e injustiçado autor...


Ao vosso dispor - com muitos outros - na BE!

A BE INSPIRA-VOS!


NO DIA DO TEATRO...

Teatro de Epidauro (Antiga Grécia)

... associamo-nos, uma vez mais, ao Núcleo de Teatro da Escola e ao seu animador-coordenador, o professor Vítor Marques, para comemorarmos mais um DIA MUNDIAL DO TEATRO.

Em cada ano é divulgado um texto comemorativo, divulgado por actores de relevo. Este ano esse papel coube a Judi Dench. Podem lê-lo aqui:



Neste dia 26 (o Dia é só amanhã, dia 27, mas as aulas e a semana finam-se hoje...) cedemos os nossos espaços expositivos e divulgamos alguns dos recursos da nossa Colecção.



A maioria do material é, naturalmente, do professor Vítor, um apaixonado coleccionador de material bibliográfico ligado a esta área.






As exposições ficarão disponíveis, para visitas mais atentas, durante o período de férias dos alunos.

domingo, 21 de março de 2010

No Dia da Poesia...



No Dia da Poesia vamos à dita, e a uma Colecção de 12 livros com CDs publicada há uns anos já pelo jornal "Público" e que existe, muito sossegada, na nossa BE.. "a esperar o que acontece"...com "poesia dita" por um dos nossos mais celebrados actores.

Se gostarem...

quarta-feira, 17 de março de 2010

ANTÓNIO GEDEÃO (1906-1997)

António Gedeão é um poeta português dos mais celebrados e acarinhados.

Deixámos no post anterior um dos seus poemas mais célebres.

Fazemos um convite: ouvi-lo pela voz (e emoção) do próprio autor!



Cá na BE temos obras dele, claro! Fica um convite!

Há 400 anos GALILEU GALILEI...

Março de 2010 marca em todo o mundo os 400 anos da publicação de uma das obras mais marcantes de toda a História da Ciência e da História da Humanidade - o livro "SIDEREUS NUNCIUS" ("O Mensageiro das Estrelas",Veneza, 1610) de Galileu Galileu, uma das personalidades mais marcantes do Renascimento.



Resultado das suas observações de 1609 - usou pela primeira vez o recém-inventado "telescópio" (uma luneta) na observação da Lua e de Júpiter, entre outros - causou sensação por toda a Europa, ao revelar realidades até aí completamente insuspeitadas, ou simplesmente inventadas (a lua como esfera perfeita, por exemplo).

Famosos ficaram igualmente os desenhos originais que publicou e que, na ausência de qualquer possibilidade de registo fotográfico (só 300 anos depois se começariam a dar os primeiros passos nessa direcção), deram a conhecer ao mundo o que os seus olhos haviam observado.



Fica a lembrança-homenagem.
Fica também uma das pérolas da nossa poesia, para ele precisamente!


Poema para Galileu



Estou olhando o teu retrato, meu velho pisano,
aquele teu retrato que toda a gente conhece,

em que a tua bela cabeça desabrocha e floresce

sobre um modesto cabeção de pano.

Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da tua velha Florença.

(Não, não, Galileo! Eu não disse Santo Ofício.

Disse Galeria dos Ofícios.)

Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da requintada Florença.

Lembras-te? A Ponte Vecchio, a Loggia, a Piazza della Signoria...

Eu sei...Eu sei...

As Margens doces do Arno às horas pardas da melancolia.

Ai que saudade, Galileo Galilei!

Olha. Sabes? Lá em Florença

está guardado um dedo da tua mão direita num relicário.

Palavra de honra que está!

As voltas que o mundo dá!

Se calhar até há gente que pensa

que entraste no calendário.



Eu queria agradecer-te, Galileo,

a inteligência das coisas que me deste.

Eu,

e quantos milhões de homens como eu

a quem tu esclareceste,

ia jurar - que disparate, Galileo!

- e jurava a pés juntos e apostava a cabeça

sem a menor hesitação -

que os corpos caem tanto mais depressa

quanto mais pesados são.



Pois não é evidente, Galileo?

Quem acredita que um penedo caia

com a mesma rapidez que um botão de camisa ou que um seixo de praia?



Esta era a inteligência que Deus nos deu.



Estava agora a lembrar-me, Galileo,

daquela cena em que tu estavas sentado num escabelo

e tinhas à tua frente

um friso de homens doutos, hirtos, de toga e de capelo

a olharem-te severamente.

Estavam todos a ralhar contigo,

que parecia impossível que um homem da tua idade

e da tua condição,

se estivesse tornando num perigo

para a Humanidade

e para a Civilização.

Tu, embaraçado e comprometido, em silêncio mordiscavas os lábios,

e percorrias, cheio de piedade,

os rostos impenetráveis daquela fila de sábios.



Teus olhos habituados à observação dos satélites e das estrelas,

desceram lá das suas alturas

e poisaram, como aves aturdidas - parece-me que estou a vê-las - ,

nas faces grávidas daquelas reverendíssimas criaturas.

E tu foste dizendo a tudo que sim, que sim senhor, que era tudo tal qual

conforme suas eminências desejavam,

e dirias que o Sol era quadrado e a Lua pentagonal

e que os astros bailavam e entoavam

à meia-noite louvores à harmonia universal.

E juraste que nunca mais repetirias

nem a ti mesmo, na própria intimidade do teu pensamento, livre e calma,

aquelas abomináveis heresias

que ensinavas e escrevias

para eterna perdição da tua alma.

Ai, Galileo!

Mal sabiam os teus doutos juízes, grandes senhores deste pequeno mundo,

que assim mesmo, empertigados nos seus cadeirões de braços,

andavam a correr e a rolar pelos espaços

à razão de trinta quilómetros por segundo.

Tu é que sabias, Galileo Galilei.

Por isso eram teus olhos misericordiosos,

por isso era teu coração cheio de piedade,

piedade pelos homens que não precisam de sofrer, homens ditosos

a quem Deus dispensou de buscar a verdade.

Por isso estoicamente, mansamente,

resististe a todas as torturas,

a todas as angústias, a todos os contratempos,

enquanto eles, do alto inacessível das suas alturas,

foram caindo,

caindo

caindo

caindo

caindo sempre,

e sempre.

ininterruptamente,

na razão directa dos quadrados dos tempos.



António Gedeão ("Poema para Galileu", 1964)

terça-feira, 16 de março de 2010

NOVIDADES NA COLECÇÃO

É um dos mais provocantes objectos a que a ciência histórica se tem abalançado, a "História do Presente"



Então, mas se o objecto da História é o passado, como se pode falar de "História do Presente"?, dir-se-á facilmente numa objecção natural...

É uma questão de ângulo, de ponto de vista: afinal o que é o passado? O que esta linha acaba de armazenar enquanto se escreve, se pensarmos bem, "ao sê-lo já era", que é afinal o destino de tudo o que vai acontecendo no Planeta em que vivemos.

Olhado a essa luz o passado ganha, portanto, uma outra espessura e aumenta de temporalidade, e podemos, por isso, vê-lo estendido até bem perto de nós (o "passado muito recente")- ontem, já hoje! Claro que, ao pisar este terreno, a História entra em contacto directo com outras disciplinas e ciências - o Jornalismo, a Sociologia, a Antropologia, a Ciência Política, a Economia, entre várias outras - mas (é a opinião de muita gente...) só se pode esperar muita fecundidade desse encontro, mesmo que dê em desencontros e outros tantos desencantos...(leiam a introdução deste livro - p. 9-20).

Este livro não vai tão longe: publicado em 2001, preocupou-se essencialmente com a Europa da década anterior, olhando para vários dos seus acontecimentos políticos (principalmente) - citando-o, da capa, para "a queda do Muro de Berlim, a transição para o capitalismo, o euro, o chão sangrento do Kosovo, os sérvios de Belgrado, a corrupção em Moscovo, Václav Havel e Honecker". Espreitem!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Maria Velho da Costa

Falámos aqui do Correntes de Escritas 2010 .



Este ano, o Prémio Literário Casino da Póvoa, o mais importante dos que eram atribuídos nesta edição, premiou o romance Myra, da escritora Maria Velho da Costa (Assírio & Alvim).



"Maria Velho da Costa revelou que a obra “Myra” nasceu a partir de uma história que contou ao neto.
«É uma história para "crianças idosas". Começou com uma história que contei ao meu neto há uns quatro ou cinco anos. Uma das coisas que o professor Manuel Gusmão diz sobre este livro é que, na paisagem da ficção contemporânea é um unicórneo, um animal fora de classificação. Para mim é difícil ter uma atitude crítica em relação a este livro, mas acho que pelas questões que o livro trabalha como a migração, a descolonização, os direitos dos animais, é um livro que pode ser interessante», sugeriu."
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1503096



Esta é uma das nossas mais importantes escritoras: em 1997 foi galardoada com o Prémio Vergílio Ferreira, da Universidade de Évora, pelo conjunto da sua obra, e, em 2002, recebeu o Prémio Camões, instituído pelos governos de Portugal e do Brasil.


Procurámos e não encontrámos, no entanto, obras desta escritora na nossa Biblioteca. Vamos colocá-la na lista dos que temos que adquirir, claro!

terça-feira, 9 de março de 2010

DICIOPÉDIA 2008

Já está disponível outra vez para consulta a Diciopédia 2008 que, com as mudanças de sistemas e problemas não resolvidos a isso ligados, já não estava disponível há uns tempos.

Trata-se de uma Enciclopédia digital, em DVD, e é, por isso, uma ferramenta precisosa que deve ser utilizada mais amiúde nas consultas e na elaboração de trabalhos específicos.

Vantagens sobre o "mar" da net? Várias: é material seleccionado por especialistas e por eles validado cientificamente; estabelece imensas pontes com a Internet de uma forma orientada; tem imenso material complementar logo ali à mão - fotografias, mapas, vídeos, resumos, etc. etc.

Boas descobertas!!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Dia 8 de Março - DIA INTERNACIONAL DA MULHER






Há 145 anos, no dia 8 de Março de 1857, teve lugar aquela que terá sido, em todo o mundo, uma das primeiras acções organizadas por trabalhadores do sexo feminino. Centenas de mulheres das fábricas de vestuário e têxteis de Nova Iorque iniciaram uma marcha de protesto contra os baixos salários, o período de 12 horas diárias e as más condições de trabalho. A manifestação foi violentamente dispersada pela polícia.

O dia 8 de Março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher.




Tiramos esta citação de http://www.pgr.pt/portugues/grupo_soltas/efemerides/mulher/indice.htm
sítio da Procuradoria Geral da República, onde podem encontrar outras informações pertinentes, nomeadamente uma pequena cronologia das conquistas que foram conseguidas no último século - neste caso em Portugal - e que podem ver também aqui.


Nós por cá também damos relevo ao Dia, através de uma pequena Exposição evocativa que deixamos na nossa vitrina do Polivalente. Esperamos que mereça a vossa visita.

quarta-feira, 3 de março de 2010

SEMANA DA LEITURA 2010

Acabam de chegar à BE o Programa dos programas das diversas escolas e da Biblioteca Municipal para esta Semana da Leitura.

A Biblioteca Municipal merece carinhos especiais, uma vez que  está a viver o seu ano de Centenário, mas neste Programa o destaque vai todo para as escolas.




De qualquer modo vai caber à Biblioteca Pedro Fernandes Tomás um papel central na parceria que faz com as escolas durante a Semana: vai garantir a presença na Figueira, no Auditório da Biblioteca, de dois escritores que vêm trabalhar com públicos diversos:

         - a escritora ROSÁRIO ALÇADA ARAÚJO virá para encontros com o Pré-Escolar (5 anos) e o 3º Ciclo;


 

         - o escritor VERGÍLIO ALBERTO VIEIRA já virá para estar com jovens dos níveis seguintes - 2º e 3º Ciclos.


   

Alguns dos nossos alunos estarão presentes. Era bom podermos publicar aqui algumas das suas impressões. Vamos ver se tal se poderá concretizar.

terça-feira, 2 de março de 2010

SEMANA DA LEITURA 2010


Aí está a semana de mais uma semana com a leitura como actora principal!


Pelas escolas do país a leitura vai ser a raínha inspiradora de muitas centenas (milhares!...) de actividades: leituras ao vivo; encontros com escritores; exposições de livros; entrevistas, etc. etc.


Cá na escola temos um programa que a BE concebeu e que vai também envolver alunos e turmas diversas.


Divulgamo-lo e certamente que estamos esperançados que depois dele, do seu desenvolvimento, tenha acontecido mais um soprosinho capaz de levar aos céus das leituras mais uns quantos entusiasmados "aviadores" (sim, porque isto de ler, tem um pouco a ver com a magia do vôo dos pássaros, não acham?...).

Frederic Chopin (1810-1849)



Foi festejado, ontem, por todo o mundo, o nascimento deste compositor-intérprete incontornável, considerado um dos mais importantes de sempre e um dos três grandes do 1º romantismo, juntamente com Schubert e Schuman, ambos alemães.

200 anos depois do nascimento de Chopin, na Polónia, a sua música continua bem viva em todo o mundo e, apesar de morto, é um dos que mais vende no sector da música erudita!


 
Na BE temos dois CDs, da ColecçãoRoyal Philharmonic, com alguma da sua música - ele foi, sobretudo, um pianista excepcional e um compositor extremamente inspirado, e é nesse instrumento que é mais celebrado:

      - No vol. 8, estão algumas das peças para piano solo mais conhecidas: duas "Polonaise", dois dos "Nocturnos", duas "Valsas", um "Scherzo", uma "Mazurca", entre outros, executados por Ronan O'Hora;

       - No vol. 9, estão os seus dois concertos para piano, com a nota, muito importante, de serem interpretados pelo nosso pianista Sequeira Costa.

Entretanto e para que não fiquem sem um aperitivo, deixamos um, interpretado por um dos seus intérpretes mais "fogosos".




Encerramento do Correntes de Escritas 2010


Os três dias passaram (passam sempre!) depressa!



Sobre a cerimónia, as homenagens e os prémios nada melhor do que recorrer ao Blogue oficial de que vos falámos... e depois aproveitar para dar uma espreita ao conjunto dos dias: à intervenção de um autor favorito; a uma entrevista mais interessante; às notícias sobre novas edições; às descobertas dos novos autores, das tendências literárias, do mercado editorial...

http://blogtailors.blogspot.com/2010/03/cerimonia-de-encerramento-das-correntes.html