O comissário da nova exposição no Louvre, em Paris, fala do lugar que as listas ocupam na história da cultura e dos modos como tentamos não pensar na morte. Um intelectual em discurso directo.Apresentamos aqui apenas uma pergunta e uma resposta da extensa entrevista que Umberto Eco deu ao Der Spiegel e o Exclusivo i publicou em português no dia 5 de Dezembro (a entrevista pode ser lida na íntegra em http://www.ionline.pt/conteudo/36209-umberto-eco-o-google-e-uma-tragedia-os-jovens).
Mas também disse que as listas podem trazer ordem. Quer então dizer que tanto a ordem como a anarquia se aplicam neste caso? Isso tornaria perfeitas para si a internet e as listas criadas pelo motor de pesquisa Google.
Sim, no caso do Google, ambos os conceitos convergem. O Google cria uma lista, mas no momento em que olho para a lista que o Google gerou, ela já mudou. Essas listas podem ser perigosas - não para os adultos como eu, que adquiriram conhecimento de outro modo -, mas para os jovens, para quem o Google é uma tragédia. As escolas deveriam ensinar a arte da discriminação.
Para reflectir...
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