Lavagante - Encontro Desabitado, de José Cardoso Pires, Edições Nelson de Matos, Colecção Mil Horas de Leitura, 2008
(9 euros na Webboom, donde extraímos as notas seguintes)http://www.webboom.pt/ficha.asp?id=169395
Sinopse
Este texto nunca foi publicado em livro.Uma sua primeira versão, muito reduzida, foi publicada em Dezembro de 1963, no nº 11 da revista O Tempo e o Modo, com o título “Um Lavagante e Outros Exemplares”, com a menção, em nota de Redacção, de que se tratava de “(…) um capítulo do seu próximo romance, ainda provisoriamente sem título”. Existem outras versões dactilografadas, também sem datas. Todas indiciam, pelas emendas, serem posteriores ao texto de 1963. É também possível perceber que se trata de um texto anterior a “ O Delfim”, publicado pela primeira vez em 1968, pela Livraria Moraes Editores. Talvez se possa concluir que se trata de um texto cujo trabalho de escrita, tal como se apresenta nesta versão final dactilografada directamente pelo autor, foi sendo elaborado ao longo da vários anos, mais ou menos entre 1963 e 1968.
Este texto nunca foi publicado em livro.Uma sua primeira versão, muito reduzida, foi publicada em Dezembro de 1963, no nº 11 da revista O Tempo e o Modo, com o título “Um Lavagante e Outros Exemplares”, com a menção, em nota de Redacção, de que se tratava de “(…) um capítulo do seu próximo romance, ainda provisoriamente sem título”. Existem outras versões dactilografadas, também sem datas. Todas indiciam, pelas emendas, serem posteriores ao texto de 1963. É também possível perceber que se trata de um texto anterior a “ O Delfim”, publicado pela primeira vez em 1968, pela Livraria Moraes Editores. Talvez se possa concluir que se trata de um texto cujo trabalho de escrita, tal como se apresenta nesta versão final dactilografada directamente pelo autor, foi sendo elaborado ao longo da vários anos, mais ou menos entre 1963 e 1968.
«Um inédito de Cardoso Pires é naturalmente um acontecimento. O lavagante é a imagem de uma fábula, como o dinossauro excelentíssimo de 1072: " [...] um lavagante é um crustáceo primitivo, sem grandes requintes na cozinha. É mais saboroso que a lagosta e parece que mais selvagem porque não se adapta tão bem aos viveiros" (pág. 15). O lavagante alimenta o safio que depois devora, e assim acontece com as duas personagens desta história. O lavagante talvez seja Cecília, a estudante altiva e angustiada que seduz Daniel, um médico oposicionista, e depois o entrega à polícia. Ou talvez seja Daniel, Pigmalião que educa uma Galateia desleal...»Pedro Mexia, Público
«Este conto longo (ou novela breve) é Cardoso Pires “vintage”.»
«Este conto longo (ou novela breve) é Cardoso Pires “vintage”.»
João Pereira Coutinho, Expresso
«Desde as primeiras linhas desta novela curta, escrita provavelmente entre 1963 e 1968, sente-se o estilo inigualável de Cardoso Pires, o desenho rigoroso das personagens (aqui, uma fabulosa Cecília), o levantamento de ambientes e situações que de modo tão intenso marcaram toda a ficção do autor.[...] “Lavagante” (retrato dos tempos do Estado novo) fica, para já, como o primeiro grande acontecimento editorial de 2008.»
Francisco José Viegas, A Origem das Espécies
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